A morte da cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, levantou um debate importante sobre saúde e qualidade de vida: o uso inapropriado de medicamentos para emagrecer pode prejudicar os rins, trazendo graves consequências. Portanto, se você pensa em perder alguns quilinhos, não deixe de ler este artigo.
Juntamente com o fígado, os rins são responsáveis por metabolizar e eliminar certas substâncias do organismo – entre elas, diversos tipos de remédios, chás e suplementos. Quando o consumo dessas substâncias ocorre de forma abusiva, as funções renais podem ser seriamente prejudicadas.
Para agravar este quadro, muitos produtos ditos “milagrosos” são vendidos sem controle dos órgãos fiscalizadores. Em sua maioria, eles contam com substâncias que prejudicam o organismo, quando ingeridos sem acompanhamento médico. A sibutramina e a anfetamina são algumas dessas substâncias, muito utilizadas em dietas para diminuir o apetite por aumentarem a sensação de saciedade.
O que muita gente não sabe é que esses remédios para emagrecer podem causar crises de pressão alta, infarto do miocárdio, derrame cerebral e arritmia cardíaca. Mas não para por aí. Medicamentos à base de anfetamina podem causar dependência química, euforia, irritabilidade, delírios, pensamentos acelerados e até mesmo a degeneração das células cerebrais.
Portanto, todo cuidado é pouco. Se você está pensando em emagrecer, recomendamos primeiro procurar um endocrinologista. Esse especialista poderá avaliar as causas da obesidade e sobrepeso, identificando se o paciente tem alguma alteração hormonal que esteja tornando o metabolismo lento ou se algum medicamento poderá ser utilizado para auxiliar no processo de emagrecimento, considerando as contraindicações.
Além de evitar a automedicação, mude sua alimentação, eliminando enlatados, embutidos e excesso de sal e açúcar. Prefira as frutas, legumes e verduras ricos em vitaminas e fibras. Evite os refrigerantes, principalmente à base de cola. Faça exercícios regularmente. Elimine o fumo da sua vida. Beba entre 2 e 3 litros de água por dia. Por melhor que seja o medicamento, nada substitui os hábitos saudáveis.