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Entenda a relação entre diabetes e Doença Renal Crônica

A Diabetes e os rins – A diabetes é caracterizada por uma elevação dos níveis de glicose no sangue, causada pela falta de produção do hormônio insulina no pâncreas ou pela perda da eficiência da ação de insulina em pessoas com excesso de gordura no corpo. A insulina transporta a glicose para dentro das células e permite a sua transformação em energia para o funcionamento equilibrado do organismo. Quando não controlado, o aumento de glicose no sangue pode levar a danos nos vasos sanguíneos e nervos, podendo acarretar complicações como disfunção e falência de órgãos como rins, olhos e coração.

Segundo o Atlas de Diabetes, no mundo, 44% dos portadores de diabetes desenvolvem a doença renal crônica. Ainda de acordo com o Atlas Mundial de Diabetes (2017) da International Diabetes Federation (IDF), no Brasil, são mais de 12 milhões de pessoas portadoras da Diabetes, sendo o 5º país no mundo com o maior número de pessoas com a doença.

Apesar de conhecida pela população, em geral, a diabetes ainda é cercada de mitos, inclusive para os portadores dessa patologia. Diferente do que muitas pessoas pensam, quem tem o diabetes pode ter uma vida normal. Para isso, é fundamental ter o acompanhamento médico regular, com adesão ao tratamento adequado e a prática de hábitos saudáveis.

Sinais de complicação nos rins – A maioria dos pacientes não apresenta sintomas no início do diabetes, por isso pessoas com fatores de risco devem realizar exames de sangue periódicos para avaliar se apresentam a doença. O acompanhamento regular com um médico é essencial para o diagnóstico precoce. Quando os níveis de glicose estão extremamente elevados, pode ocorrer vontade frequente de urinar, sede e fome em excesso, fadiga, alterações na visão, mudanças de humor, náuseas e vômitos, fraqueza, perda de peso, dores nas pernas, infecções repetidas na pele, machucados que demoram a cicatrizar, formigamento ou sensação de dormência, principalmente nos pés.

Diagnóstico e prevenção – O primeiro passo é observar a presença dos fatores de risco que podem ser modificados, como o excesso de peso, o aumento da gordura abdominal, o sedentarismo e a dieta desequilibrada. A redução de 5% do peso corporal associada à prática de 150 minutos de atividade física por semana reduz a ocorrência de diabetes em 58% das pessoas com alto risco. O principal aliado é um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento médico periódico.

E atenção! A Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que toda pessoa com diabetes, entre os 12 a 70 anos de idade, faça exames para detecção de Doença Renal Crônica, pelo menos, uma vez por ano.

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