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Doação de rim: um ato de amor que pode salvar vidas

Doar um rim pode garantir a melhoria na qualidade de vida e até a sobrevivência de uma pessoa com insuficiência renal crônica avançada. A doação, portanto, é um gesto de amor ao próximo. E é importante a gente conversar sobre isso.

No Brasil, cerca de 10 mil novos pacientes entram na fila de espera por um rim a cada ano, e cerca de 130 mil realizam diálise. Apesar de ocupar o segundo lugar em número de transplantes renais no mundo, o país ainda ocupa a 25a posição no ranking mundial em quantidade de doadores.

No transplante, o rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é transferido ao organismo de um paciente renal crônico. Através de uma cirurgia, o órgão é implantado nesse paciente, passando a exercer as funções de filtrar e eliminar líquidos e toxinas – algo que o rim doente já não era capaz de realizar. Após este procedimento, o paciente ganha qualidade de vida e passa a ter mais liberdade na sua rotina diária.

Existem dois tipos de doadores: os vivos e os falecidos. Se o doador for falecido, os rins são retirados após o diagnóstico de morte encefálica. Este procedimento precisa da permissão dos familiares e exige a realização de diversos exames, que seguem padrões estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina.

Antes do transplante, são realizados diversos exames para garantir se os rins do doador funcionam bem e não possuem nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor. Além disso, o receptor do órgão precisa estar inscrito na lista única da Central de Transplantes do estado onde será feito o transplante.

O doador também pode ser uma pessoa viva, desde que expresse o desejo espontâneo e voluntário de doar. Ele passará por uma série de exames que vão avaliar se os seus rins apresentam bom funcionamento e não possuem nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor. Também é necessário que haja compatibilidade sanguínea com o receptor – por este motivo, muitos doadores são parentes.

Vale repetir: doação é um ato de amor. Ao tomar a decisão de doar seus rins ou outro órgão, é importante que a pessoa comunique este desejo à família ainda em vida. Milhares de pessoas deixam de ser beneficiadas com o transplante porque os parentes simplesmente desconheciam o desejo de doar.

Agora que conversamos melhor sobre este tema tão importante, pense que, com um simples gesto, você pode dar uma nova vida a muita gente. Compartilhe este texto com os amigos. Muita saúde!

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